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"Construção do Direito Humano à Alimentação Adequada em Portugal" co-organizado pela ReAlimentar
16 de Outubro 2018, Assembleia da República
Celebra-se hoje, dia 16 de Outubro, o Dia Mundial da Alimentação.
Uma efeméride que apela à necessidade premente de reconhecer e abordar politicamente a concretização do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA). Este é um direito fundamental para o exercício da cidadania e democracia, particularmente, face ao atual número crescente de doenças crónicas ligadas à alimentação, aos efeitos das alterações climáticas sobre a resiliência alimentar e face ao aumento de pessoas com fome no mundo (cerca de 821 milhões).
"Construção do Direito Humano à Alimentação Adequada em Portugal" co-organizado pela ReAlimentar
16 de Outubro 2018, Assembleia da República
Celebra-se hoje, dia 16 de Outubro, o Dia Mundial da Alimentação.
Uma efeméride que apela à necessidade premente de reconhecer e abordar politicamente a concretização do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA). Este é um direito fundamental para o exercício da cidadania e democracia, particularmente, face ao atual número crescente de doenças crónicas ligadas à alimentação, aos efeitos das alterações climáticas sobre a resiliência alimentar e face ao aumento de pessoas com fome no mundo (cerca de 821 milhões).
- -O respeito, proteção e realização do DHAA é condição indispensável para garantir um mundo livre de fome e das várias formas de malnutrição.
- - A sustentação alimentar das populações deve basear-se em sistemas alimentares sustentáveis e justos, que respeitem a dignidade humana e tenham em consideração os interesses das gerações futuras.
- A realização deste direito é fundamental para, entre outros, garantir a segurança alimentar e nutricional, a erradicação da pobreza, a sustentabilidade dos sistema alimentares e o desenvolvimento territorial e social. Sem considerar este direito, a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para 2030 ficará comprometida.
Reconhecendo a especificidade do contexto português e tomando nota da recente criação do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional de Portugal (CONSANP), a ReAlimentar salienta que face dos desafios que se colocam ao nível local, regional e internacional relativamente aos resultados das atuais políticas agrícolas e alimentares, é fundamental:- Garantir a participação social, o diálogo e a colaboração entre os atores na formação de políticas públicas;
- Reforçar a intersetorialidade das políticas públicas influentes na concretização do DHAA
- -a participação permanente nos trabalhos dos atores da sociedade civil influentes nas áreas da Segurança Alimentar e Nutricional;
- - a realização dos trabalhos de acordo com um plano de atividades e orçamento próprios.
- -uma coerência legislativa em linha com a Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP
É com a missão de trazer para a mesa de discussão e decisão estes temas visando construir políticas públicas que efetivem o DHAA, que a ReAlimentar tem vindo a trabalhar desde 2012.
Através da atividade conjunta dos seus membros, atores da sociedade civil portuguesa, a ReAlimentar reitera o seu compromisso futuro e a importância da sua participação na criação de políticas públicas de alimentação e agricultura numa perspectiva multidisciplinar e intersectorial, baseada no DHAA. - -O respeito, proteção e realização do DHAA é condição indispensável para garantir um mundo livre de fome e das várias formas de malnutrição.
- - A sustentação alimentar das populações deve basear-se em sistemas alimentares sustentáveis e justos, que respeitem a dignidade humana e tenham em consideração os interesses das gerações futuras.
Reconhecendo a especificidade do contexto português e tomando nota da recente criação do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional de Portugal (CONSANP), a ReAlimentar salienta que face dos desafios que se colocam ao nível local, regional e internacional relativamente aos resultados das atuais políticas agrícolas e alimentares, é fundamental:
- Garantir a participação social, o diálogo e a colaboração entre os atores na formação de políticas públicas;
- Reforçar a intersetorialidade das políticas públicas influentes na concretização do DHAA
- -a participação permanente nos trabalhos dos atores da sociedade civil influentes nas áreas da Segurança Alimentar e Nutricional;
- - a realização dos trabalhos de acordo com um plano de atividades e orçamento próprios.
- -uma coerência legislativa em linha com a Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP
É com a missão de trazer para a mesa de discussão e decisão estes temas visando construir políticas públicas que efetivem o DHAA, que a ReAlimentar tem vindo a trabalhar desde 2012.
Através da atividade conjunta dos seus membros, atores da sociedade civil portuguesa, a ReAlimentar reitera o seu compromisso futuro e a importância da sua participação na criação de políticas públicas de alimentação e agricultura numa perspectiva multidisciplinar e intersectorial, baseada no DHAA.